29 de ago. de 2010

Queen - A Night At the Opera 1975



País: Inglaterra
Estilo: Classic Rock
Formação: Freddie Mercury(vocal),Brian May(guitarra),John Deacon(baixo) e Roger Tailor(bateria)

Lançado após os álbuns  Queen (1973), Queen II (1974) e Sheer Heart Attack (1974) , se A Night At the Opera não fosse um sucesso o Queen certamente teria acabado.Essa afirmação foi feita por Brian May referindo-se à situação da banda na época , eles haviam mostrado uma grande evolução ao longo dos três álbuns, mas a situação financeira não ia bem.Partiram para o tudo ou nada.

Após vários meses de trabalho , A Night At the Opera estava pronto e nele a banda atingiu seu ápice com musicas brilhantes  principalmente em uma delas que mesclava elementos de ópera e transcendiam qualquer coisa feita dentro do Rock naquela época cujo nome é Bohemian Rhapsody. Ela é iniciada em um tom melancólico com Freddie (no piano) questionando sobre o que seria real e se colocando na pele de uma pessoa perdida , fluindo com o vento , no ponto crucial de sua vida.Com uma enorme carga emocional ela chega a seu apogeu justamente na parte da “ópera” com efeitos vocais incríveis evocando palavras como, Figaro , Galilleo , Beelzebub , Mamma Mia e na sequência com o peso e à agressividade do Rock.Toda a pompa e genialidade do Queen está posta nesta obra-prima.


O álbum não se resume apenas a Bohemian Rhapsody , nele todo o mundo pode ter contato com o trabalho mais inspirado do quarteto britânico através de composições brilhantes como Death on Two Legs , You're My Best Friend , '39 , Sweet Lady , Seaside Rendezvous e Love Of My Life .


Death on Two Legs é uma “homenagem” ao ex-empresário da banda  , afastado por conduta financeira pouco honesta e ao longo dela percebe-se alguns insultos ao mesmo.Na sequência a curta Lazing on a Sunday Afternoon.Em seguida I'm In Love With My Car que reproduz  fielmente o movimento artístico e literário Futurismo , as bonitas You're My Best Friend  e '39, e a Sweet Lady retornando com a malícia do Rock.Dando continuidade , Seaside Rendezvous e The Prophet's Song em uma verdadeira viagem musical.
Love of My Life com uma melodia e letra belíssimas virou hit e sinônimo de Queen sendo executada até por outras grandes bandas de Rock/Metal, como o Scorpions, e  também tornou-se obrigatória nos shows que viriam a seguir.
Good Company na sequência é um aperitivo para a apoteótica Bohemian Rhapsody  e para o Brian May encerrando o majestoso álbum com uma versão para God Save the Queen (hino nacional inglês).


Ao longo das 12 faixas o incrível senso de criatividade do quarteto consegue levar os ouvintes as mais diversas emoções  e diferentes lugares  , possíveis e imagináveis.

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20 de ago. de 2010

UFO - Phenomenon 1974


País:Inglaterra
Estilo:Hard Rock/Heavy Metal
Formação:Phil Mogg(vocal),Michael Shencker(guitarra),Pete Way(baixo) e Andy Parker(bateria)
 
Phenomenon é o terceiro álbum do UFO e nele temos a presença do grande guitarrista Michael Schenker (ex - Scorpions e irmão de Rudolf Schenker também guitarrista do Scorpions). O UFO apresenta neste trabalho um hard rock/heavy metal cativante e extremamente melodioso beirando ao rock progressivo, possui também um track list brilhante com clássicos e composições magníficas, os feelings do Michael Schenker tem uma parcela altíssima no resultado desta obra.

O álbum inicia com a ótima Too Young to Know, música com um refrão grudento e empolgante, em seguida a melodiosa Crystal Light com Schenker dando uma amostra do que vai fazer durante o restante do álbum.

Na sequência Doctor Doctor, hit absoluto da banda refrão bombástico e ótimo trabalho de guitarra com "riffs cavalgados"(influência direta de bandas de heavy metal, Iron Maiden é um exemplo)ditam o percuso da música. A próxima é Space Child com uma atmosfera viajante e cheia de feelings,  lembrando o rock progressivo.

Phenomenon ainda possui outro hit, Rock Bottom, tão boa quanto a Doctor Doctor a única diferença vem no solo inspirado de Michael, em seguida Oh my.

Time on my Hands possui uma veia acústica e um solo esplêndido que chega a "tocar na alma", na sequência com uma "levada marota" Built For Comfort lembrando novamente o rock progressivo, do mesmo modo que a instrumental Lipstick Traces (Quem escutar os solos do Michael Schenker certamente lembrará do David Gilmour).

E pra finalizar Queen of the Deep uma ótima música e dona de um grande solo.Quem curte hard/heavy  não pode deixar de escutar este álbum.

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4 de ago. de 2010

Pink Floyd - The Dark Side of the Moon 1973


País:Inglaterra
Estilo:Rock Progressivo
Formação:David Gilmour(vocal e guitarra),Roger Waters(vocal e baixo),Richard Wright(vocal e teclado),Nick Mason(bateria)
 
Eita ae vamos nós....Como eu poderia resenhar uma obra desta magnitude em um texto tão pequeno? É complicadíssimo, mas vou tentar. O Dark Side é um álbum conceitual do Floyd que fala sobre os males provenientes das pressões da sociedade, como a loucura, as guerras, consumismo e por ae vai, é o terceiro álbum mais vendido de todos os tempos, somente atrás do Thriller do Michael Jackson e do Back in Black do ACDC.

O Álbum inicia com a Speak to Me que retrata a alienação de um modo bem eloquente, onde uma pessoa afirma que "sempre esteve louca", as vozes se sobrepõem combinando com alguns efeitos sonoros e termina em um grito que da abertura pra Breathe, nesta musica percebe-se uma dura crítica do Roger Waters ao Capitalismo onde em uma passagem da musica David Gilmour canta: "
run, rabbit run, dig that hole, forget the sun, and when at last the work is done don't sit down it's time to dig another one/corra, coelho corra, cave um buraco, esqueça o sol e quando afinal o trabalho estiver feito, não se sente, é hora de cavar mais um", Breathe ainda possui uma melodia maravilhosa, feelings magníficos de Gilmour que juntamente com o baixo marcado do Waters criam a atmosfera da musica, tudo isso em pouco mais de 2 minutos.

A próxima é On the Run fazendo alusão a vida corrida das grandes cidades onde o tempo é dinheiro. E são três minutos de efeitos sonoros, que vai de alguém correndo, a um avião decolando.

Em seguida Time, que fala sobre (me desculpem a redundância) o "Tempo", varias frases na musica aludem ao modo de vida rotineiro das nossas sociedades, com uma letra fortissima aliada ao som da banda, surgiu um hino, dona de uma aura agressiva e ao mesmo tempo melancólica, Time inicia com toques simultâneos de despertadores e em seguida um som de cuco e uma coisa semelhante a pulsação do coração entram destaque junto com os riffs pesados e distorcidos do Gilmour e uma aparição tímida do teclado do Richard, logo depois entra a agressividade dos primeiros versos da musica cantados pelo Gilmour e os versos melancólicos cantados pelo Richard acompanhado por vocais femininos no backing vocal...o solo....sinceramente não tenho palavras pra descrever ele, escutem e apreciem.

The Great Gig in the Sky expressa de forma perfeita as lamentações pós morte e ela começa com outra frase de efeito:
"And I am not frightened of dying, any time will do, I don't mind, why should I be frightened dying? There's no reason for it, you've gotta go sometime/E eu não estou com medo de morrer, a qualquer hora pode acontecer, eu não me importo, porque estaria com medo de morrer? Não há razão para isso, você tem que ir algum dia.". Com uma bonita introdução no teclado as frases de despedida dão espaço aos gritos de "desespero" que alcançam notas vocais altíssimas.

Money entra em cena na sequência fazendo uma critica pesada ao Capitalismo e obsessão pelo dinheiro "...
get a good job with more pay and you're okay/arrume um bom emprego com um salário melhor você fica ok..."(...)"...share it fairly but don't take a slice of my pie/divida-o de modo justo mas não pegue um pedaço da minha torta...". Destaque pra o solo de saxofone e claro para outra obra-prima do David Gilmour, além da inesquecivel intro de baixo com efeitos sonoros de caixas registradoras.

Us and Them
com um clima bem emocionante/triste narra conflitos bélicos :"...

Us, and them and after all we're only ordinary men, me, and you/Nós e eles, e afinal somos todos homens comuns, eu e você...".Us and Them, é outra bela musica do Pink Floyd.

Any Colour You Like é um instrumental que antecede Brain Damage."
The lunatic is in my head/O lunático está em minha cabeça", essa frase resume muito bem do que se trata essa musica, a isanidade. Com uma atmosfera "viajante" e cheia de feelings de David Gilmour, mantendo este ritmo ela da entrada para Eclipe.

Quando Eclipse começa a tocar você vai sentindo aquela sensação, "estamos chegando ao fim?", mas por incrível que pareça, eles conseguiram passar toda a idéia do álbum em apenas dois minutos de musica.

Tudo que amamos, odiamos, sentimos, tocamos, negociamos, compramos, criamos, destruimos, enfim, tudo que nós fizemos ou ainda iremos fazer, estar alinhado debaixo do mesmo sol. E na verdade a Lua não tem lado escuro, ela é toda escura.

The Dark Side of the Moon é sem duvida alguma, um dos maiores álbuns de todos os tempos.

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3 de ago. de 2010

Deep Purple - Machine Head 1972



O Deep Purple, agora com um som mais pesado, vinha de uma sequência de dois ótimos lançamentos, mas aquele que consagraria a banda ainda estava por vir. O Machine Head tem ao todo 7 faixas, Highway Star abre o álbum com um baixo pulsante e com o ritmo ditado pelos riffs de Blackmore além de um solo matador do mesmo, em seguida temos a Maybe I'm a Leo com o teclado bastante presente e outra grande participação do Blackmore, Pictures of Home começa com uma ótima performance do baterista e não para por ae, ela é uma verdadeira aula de virtuose temos ainda um solo espetacular de guitarra, de teclado e outro de baixo!!.

Never Before mantendo o mesmo nível das anteriores, é o aperitivo pra musica que virou sinônimo de Deep Purple e do Rock no geral, Smoke on the Water, dona de um dos riffs mais conhecidos(se não o mais) da história do rock e hino absoluto da banda. Lazy entra em cena, depois das distorções no teclado entra em cena o baterista tocando de leve nos pratos seguido por um solo de Ritchie Blackmore, aki nesta hora, percebe-se uma influência de jazz, e a virtuose da banda ainda perdura bastante.

Pra finalizar o álbum com chave de ouro, Space Truckin com uma melodia cativante e um refrão pra lá de grudento, "come on, come on, come on let's go space truckin", guiado pelos hipinóticos riffs do Blackmore e pelo baixo pulsante do Roger Glover.


País:Inglaterra
Estilo:Hard Rock
Formação:Ian Gillian(vocal),Ritchie Blackmore(guitarra),Roger Glover(baixo),Jon Lord(teclado),Ian Paice(bateria)

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1 de ago. de 2010

Led Zeppelin - IV (Four Symbols) 1971




A combinação de Rock pesado com Folk chega ao seu ápice no quarto disco do Led.Logo na primeira faixa do álbum damos de cara com os riffs lendários de Black Dog e os famosos "oh ieh oh ieh oh oh oh" do Robert Plant , na sequência Rock and Roll com uma pegada eletrizante e o Plant com seus "louliloulilouli" com toda certeza um hino ,a folk The Battle of Evermore culmina em Stairway to Heaven, música que representa perfeitamente o Led Zeppelin e que possui um dos solos mais inspirados do Rock.Em seguida Misty Mountain Hop,Four Sticks, a "balada" Going To California e por fim a cheia de feeling When the Levee Breaks.

Musicas como Stairway to Heaven , Black Dog e Rock and Roll ,viraram sinônimo de Led e fixaram o nome desta banda entre as grandes.


Clássico Absoluto!!! :D

País:Inglaterra
Estilo:Hard Rock
Formação:Robert Plant(vocal),Jimmy Page(guitarra),John Paul Jones(baixo),John Bonham(bateria)

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